Meus dias de vândalo

"E ainda me dá um nó na garganta
pensar nos sonhos que eu sonhei,
na leveza dos amores que eu desperdicei ...

As brigas que eu comprei,
Meus amores inconfessos,
Os sonhos que eu sonhei..."


--Jair Naves

É dificil descrever como os ultimos dias foram complicados. Nada parece ajudar, os planos, promessas, desejos e todo o conjunto de sentimentos que dia-a-dia morrem, renascem e me jogam ao chão. A verdade é que já não sei mais como viver tudo isso, é normal que você me veja "empurrando tudo com a barriga" por ai, não tente entender - é tudo e somente meu desespero.

Umas das coisas que tenho pensado é nas pessoas que ficaram pelo caminho, num insight hoje pela manhã, agradeci por ter sido egoista e não ter manchado a vida de mais alguém ou de outros alguéns ... Olhando para trás vejo que todos evoluiram, tem seus planos e sua vida e logo eu, que achava ser dono de minhas vontades, voltei como recalcado; aquele que nunca conseguiu, aquele que não fez, não aconteceu, o que só soube chorar e, no fim, sempre desistiu.

Eu olho pra frente, vejo milhões de obstáculos e no fim nenhuma saida. Tudo de novo, a repetição, o eterno retorno.

O pior de tudo é que não sei mais ficar feliz pelas conquistas das pessoas que estão ao meu lado ou que estiveram um dia, espero que eles me entendam mas as coisas sao tao grandes dentro de mim que quando se mexem, esmagam todo o resto.

Mais uma vez minhas lamentações,
A.

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